Wednesday, July 02, 2008

Esfihas e reflexões sobre a vida

Ontem eu vi uma caixa de esfihas do Habib’s dando sopa em cima do balcão e pensei: “Hum, que vontade. Mas eu não vou comer isso não porque tenho certeza que vou passar mal depois”. Como minha força de vontade não é lá muito grande, dois minutos depois eu estava devorando as ditas esfihas e três horas depois estava pensando: “Malditas!” Pelo fato delas não pararem de ficar me mandando lembranças. Nada que um Eno não resolvesse, mas mesmo assim...
Fica claro com o exemplo que eu já imaginava que a história não ia ter um final feliz, mas como eu sou teimosa é claro que eu fui lá, toquei o foda-se e comi as esfihas. E não é a primeira vez que isso me acontece (e não, eu não estou falando de esfihas). Na verdade a gente sabe o que é errado e o que pode não fazer bem, mas a gente não tá nem aí e não pensa nas conseqüências e depois fica se lamentando. Sempre temos uma escolha num determinado momento e a partir daí é por nossa conta e risco sempre. Então não adianta ficar choramingando depois, porque você teve um momento de decisão e se você escolheu o caminho errado, o problema é exclusivamente seu. Se um Eno não puder resolver teu problema, meu bem, azar o seu. Ninguém mandou ser idiota e comer as malditas esfihas. E sim, estou me referindo as esfihas metafóricas da vida, que costumam incomodar bem mais do que uma simples azia...