Tuesday, September 09, 2008

I say yes when I ought to say no

- Me leva na rodoviária?
- SIM (Pensando: Ai, hoje eu não tenho tempo pra isso porque já to atrasada pra fazer trabalho na faculdade)!

- Vamos cortar o cabelo comigo?
- SIM (Pensando: Hum, que programa de índio)!

- Mata aula e vai ao cinema comigo?
- SIM (Pensando: Hoje eu não deveria matar aula, já matei semana passada)!

- Dorme comigo essa noite?
- SIM (Pensando: Ah, que mal pode fazer? Eu já joguei meu amor-próprio no lixo faz tempo mesmo)!

- Promete que vai ligar e mandar mensagem?
- SIM (Pensando: Meu auto-controle diz pra não correr atrás nunca, mas foda-se ele)!

- Vamos ao banco comigo?
- SIM (Pensando: Puta merda, que saco. Só vou porque eu devo ter batido minha cabeça e realmente estar apaixonada por você)!

- Vem aqui pra casa ver um filme comigo?
- SIM (Pensando: Teoricamente eu deveria estudar pra prova de sociologia de amanhã, mas foda-se o Karl Marx e sei lá mais quem)!

- Vai até o inferno e dá um abraço no capeta por mim?
- SIM (Pensando: Dou um abraço, um beijo e ainda sento no colo dele por você)!

Depois eu ainda fico me questionando o porquê das coisas sempre darem errado pra mim. Tsc tsc. Queria aprender a dizer “não” de vez em quando. Acho que mal não faria... Pessoas solteiras ou sem vínculos afetivos são tão mais espertas. Tenho inveja delas e muito ódio de mim às vezes.

P.S. O título original do texto era “I’m a loser”, mas como isso está implícito em cada linha dele resolvi optar por um título menos loser.